Revelado pela Imperatriz aos 8 anos de idade e morador do Complexo da Penha, Rabisca participou da equipe campeã mundial de samba no pé do coreógrafo Patrick Carvalho em 2019 no concurso ‘Brasil Samba Congress’. No último Carnaval, ganhou o prêmio “Passista Samba no Pé”, de melhor passista masculino do Grupo Especial. Aos 26, recebe a primeira oportunidade em comandar uma ala de passistas.
– Eu sou nascido e criado na Imperatriz. Sou morador do Complexo da Penha. Tenho ligação com a escola desde sempre. Esse convite, em forma de reconhecimento, me deixou muito feliz e motivado. Posso dizer à comunidade que vamos honrar muito as tradições e o pavilhão dessa escola gigante e podem ter certeza que vamos dar muito orgulho à nossa comunidade – promete o diretor.
Aos 28, Tati Rosa é uma conhecida do mundo do samba. Nascida e criada na comunidade da Rocinha, iniciou na dança aos 6 anos com ballet, jazz, dança afro, contemporânea e dança do ventre. Aos 15, conheceu a dança de salão e passou a exercer novos ritmos, como bolero, Zouk, soltinho, forró, tango e samba de gafieira. Com experiência internacional, Tati já viajou a muitos países da Europa levando sua arte e talento.
Em parceria com o Mirante Rocinha e instituto IDec ( Instituto Desenvolvimento da Educação Criativa), a sambista fundou o Projeto social chamado SambAvista onde ministra aulas de samba para crianças duas vezes na semana na parte alta da Rocinha, comunidade onde vive.
Em 2023, a Imperatriz será a quarta escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 20 de fevereiro. A escola levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”, do carnavalesco Leandro Vieira.