Paraíso do Tuiti na cidade do Samba

A primeira escola a brilhar na Passarela foi  a Paraíso do Tuiti, com o enredo que fala do povo negro, exaltando a história dos ícones e principais personagens negros, a tuiuti conta toda luta travada pela igualdade. A agremiação soltou bastões de fumaça durante o desfile,  colorindo a avenida da cidade do Samba.

Cláudio Russo  compositor do hino que a escola levará para avenida, estava presente no desfile. Renato Thor presidente da agremiação falou sobre o adiamento do carnaval para abril, ele acredita que devido ao adiamento do carnaval, haverá mais tempo para a organização da escola. Ele afirma que a escola está preparada para se destacar na avenida realizando um belíssimo carnaval e levando o campeonato para a agremiação de São Cristóvão.

Fundação05/04/1952
CoresAmarelo ouro e azul pavão
PresidenteRenato Thor
QuadraCampo de São Cristóvão, 33 – São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ CEP 20921-440
Telefone Quadra(21) 96643-2613
BarracãoCidade do Samba (Barracão nº 03) – Rua Rivadávia Correa, nº 60 – Gamboa – CEP: 20.220-290
Sitewww.paraisodotuiuti.com.br
Ficha técnica
Enredo 2022


“Ka ríba tí ÿe – Que nossos caminhos se abram”
CarnavalescoPaulo Barros
Diretor de CarnavalAndré Gonçalves
Diretor de HarmoniaLuiz Carlos Amâncio e Fernando Honorato
IntérpretesCelsinho Mody e Carlos Júnior
Mestre de BateriaMarcão
Rainha de BateriaThay Magalhães
Mestre-Sala e Porta-BandeiraRaphael Rodrigues e Dandara Ventapane
Comissão de FrenteClaudia Mota

Letra

Olodumarê mandou
Oxalá me conduzir
Pelo céu da liberdade
Me falou Orunmilá
Vai, meu filho, semear, pelo mundo a humanidade
Nos caminhos de Exu
Me perdendo encontrei, nua e crua essa verdade
Que a raiz do preconceito
Nasce do olhar estreito da cruel desigualdade
Sou alabê gungunando o tambor
Trago cantos de dor, de guerra e de paz
Pra ver secar todo pranto nagô
E gritar por direitos iguais
Meu sangue negro que escorre no jornal
Inundou um oceano até a Pedra do Sal

Eh! Dandara!
A espada e a palavra, eh!
Não vai ser escrava, eh!
De ver noutras negras minas
Um baobá malê que nasceu do chão
Pra vencer a opressão
Com a força da melanina

Olodumarê mandou
Oxalá me conduzir
Pelo céu da liberdade
Me falou Orunmilá
Vai, meu filho, semear, pelo mundo a humanidade
Nos caminhos de Exu
Me perdendo encontrei, nua e crua essa verdade
Que a raiz do preconceito
Nasce do olhar estreito da cruel desigualdade
Sou alabê gungunando o tambor
Trago cantos de dor, de guerra e de paz
Pra ver secar todo pranto nagô
E gritar por direitos iguais
Meu sangue negro que escorre no jornal
Inundou um oceano até a Pedra do Sal

Eh! Dandara!
A espada e a palavra, eh!
Não vai ser escrava, eh!
De ver noutras negras minas
Um baobá malê que nasceu do chão
Pra vencer a opressão
Com a força da melanina

Negro é cultura e saber
Ka Ríba Tí Yê, caminhos de sol
Onde Mercedes, Estelas
Por becos e vielas
Se fazem farol
Pra iluminar Alafins
E morrer só de rir, feito mil Benjamins
E cantar! Cantar! Cantar…
A beleza retinta que veio de lá
E cantar! Cantar! Cantar…
Pra saudar o meu Orixá

Ogunhiê! Okê arô!
Laroyê! Meu pai, kaô
Tem sangue nobre de Mandela e de Zumbi
Nas veias do povo preto do meu Tuiuti

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