Salgueiro pintou a avenida de vermelho, a agremiação da Tijuca deu um show de canto na cidade do Samba, o destaque da noite foi para a atriz Viviane Araújo, a bela que está grávida de três meses sambou e se destacou a frente da bateria furiosa, com todo seu carisma, Viviane usava um macacão vermelho com pedrarias, seu marido Guilherme Militar acompanhou a atriz na cidade do Samba durante o evento. Este ano Viviane completa 15 anos desfilando pelo Salgueiro.
A ala de passistas da escola também se destacou no desfile, comandada por Carlinhos coreógrafo que também estava presente no evento, as belas do Samba mostraram que tem ginga e Samba no pé. Carlinhos vestia um macacão nas cores vermelha e preta com pedrarias preta.
A bateria furiosa comandada por Gustavo e Guilherme levantou poeira na cidade do Samba e levou o público ao delírio. A dupla mostrou que está pronta para entrar na avenida e novamente conquistar os 30 pontos.
Ficha técnica
Fundação | 05/03/1953 |
Cores | Vermelho e Branco |
Presidente de Honra | Djalma Sabiá |
Presidente | André Vaz da Silva |
Quadra | Rua Silva Teles, 104 – Andaraí – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20541-110 |
Telefone Quadra | (21) 2238-9226 |
Barracão | Cidade do Samba (Barracão nº 08) – Rua Rivadávia Correa, nº 60 – Gamboa – CEP: 20.220-290 |
Telefone Barracão | (21) 2223-1110 |
Site | www.salgueiro.com.br |
secretaria@salgueiro.com.br acouto@hotmail.com – Alexandre Couto | |
Enredo 2022 | “Resistência” |
Carnavalesco | Alex de Souza |
Diretor de Carnaval | Alexandre Couto |
Intérprete | Emerson Dias e Quinho do Salgueiro |
Mestres de Bateria | Guilherme e Gustavo |
Rainha de Bateria | Viviane Araújo |
Mestre-Sala e Porta-Bandeira | Sidcley Santos e Marcella Alves |
Comissão de Frente | Patrick Carvalho |
letra
Salgueiro, Salgueiro
O amor que bate no peito da gente
Sabiá me ensinou: Sou diferente
Um dia meu irmão de cor
Chorou por uma falsa liberdade
Kao cabecilê sou de Xangô
Punho erguido pela igualdade
Hoje cativeiro é favela
De herdeiros sentinelas
Da bala que marca, feito chibata
Vermelho na pele dos meus heróis
Lutaram por nós, contra a mordaça
Ê mãe preta, mãe baiana
Desce o morro pra fazer história
Me formei na academia
Bacharel em harmonia
Eis aqui o meu quilombo, escola
Ê galanga ê, ei Zumbi obá
Preta aqui virou rainha xica
Sou a voz que vem do gueto
Resistência no tambor
Pilão de preto velho eu sou
No rio batuqueiro
Macumba o ano inteiro
Não nego meu valor, axé
Gingado de malandro
Kizomba e capoeira
Caxambu e jongo, fé na rezadeira
Tempero de iaiá, não tenho mais sinhô
E nunca mais sinhá
Sambo pra resistir
Semba meus ancestrais
Samba pelos carnavais
Torrão amado o lugar onde eu nasci
O povo me chama assim
Salgueiro, Salgueiro
O amor que bate no peito da gente
Sabiá me ensinou: Sou diferente