Iniciada em novembro, a disputa contonou inicialmente com 30 obras feitas para embalar o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor”. As seletivas foram realizadas sempre às quintas, com pausas para obedecer as recomendações de autoridades da Saúde quanto à pandemia da Covid-19.
Na noite da semifinal, além da apresentação da azul e branca com seus sambas clássicos, entoados por Neguinho da Beija-Flor, houve também o lançamento da ornamentação da quadra com cartazes de negros e negras conhecidos por sua importância social e cultural.
Permanecerão enobrecendo o espaço, até o Carnaval, as fotos de sambistas como Dona Ivone Lara, cantores como Emicida, escritores como Machado de Assis e jornalistas como Flávia Oliveira, da GloboNews. Há também um registro dedicado a Laíla, eterno diretor de carnaval da agremiação, morto em junho aos 78 anos, vítima da Covid-19.
